Caminhos de Clarice

Ela sempre achou que o ensino médio seria sua maior batalha. O bullying, os olhares julgadores, e os narizes empinados pareciam ser o pior. Porém, a vida lhe mostrou que o que ela temia era apenas o começo. A verdadeira luta era interna: com seus próprios medos, suas inseguranças e os traumas que carregava.

Depois de uma última semana de despedidas, ela se despedia de São Paulo, da vida conhecida, de um futuro seguro, porém sem alma. Ela não sabia ao certo o que o futuro lhe reservaria, mas sentia que era hora de deixar para trás tudo o que a prendia, mesmo que isso significasse enfrentar o desconhecido.

Em sua nova realidade, ela teve que lutar para salvar sua família. Despediu-se da vida mediana que imaginava, mas o que encontrou foi mais pesado, mais sombrio, e, de certa forma, mais verdadeiro. Entre as dificuldades, encontrou duas pessoas que mudariam tudo: uma amizade verdadeira e, por acaso, o amor de sua vida. Elas estavam ao seu lado quando ela já não acreditava em si mesma, quando as forças se esgotavam.