Lentamente o príncipe abaixou sua cabeça, apoiando sua testa com a do plebeu. -Me apaixonei por um homem... Louis sentiu o peito fervilhar, era recíproco o que sentia. -E se dissestes a ti que cometi o mesmo erro? -Seriamos pecadores infinitos. (...) -Isso é errado. - Disse Louis. -Profano. Sempre fui ensinado pelo padre que homem jamais se deitaria com outro homem. -Não se deitou ainda. -Eis de me deitar. -Entendo. Pois bem, muitos procuram me por tantas ambições, mas é a primeira vez que pedem para ajudar com o amor. E me responda, porque não pediu ajuda do bem para isso? Por que justamente descestes até meu covil, o inferno, para pedir que eu, o Demônio ajude os? -Pois somos pecadores. Pecamos quando nos apaixonamos, quando tocamos os lábios um do outro e assumimos o desejo que temos. Somos o símbolo do pecado e de tudo que é profano, Senhor.