Os caminhos que escolhemos viver nos constroem e nos destroem. Nem sempre na mesma proporção, é verdade, mas os fardos sempre estão lá, assim como as conquistas. Cedo ou tarde, todo mundo é forçado a assumir o controle da própria vida, trilhar sua própria trajetória e encarar as consequências de seus atos. Rafaella, natural do interior de Minas, escolheu cursar medicina um ano após terminar o ensino médio. Na metade do curso, decidiu que seria neurocirurgiã. Disposta a enfrentar todos os tipos de desafio de uma das especializações mais difíceis e predominantemente masculina, faria qualquer coisa para alcançar seu objetivo. Não poderia ser diferente, uma mulher extremamente focada e esforçada. Não foi "Deus que lhe deu", foi seu suor, seu sangue e sua força. Bianca, era carioca e tentava ao máximo levar sua vida com bom humor. Sua gargalhada era a principal característica de sua personalidade expansiva. Muitos dizem que sua inteligência é acima do normal, talvez por esse motivo ela nunca achou tão difícil enfrentar o vestibular ou a faculdade de medicina. Seu novo desafio seria a residência em cirurgia cardiovascular. Era aquilo que ela gostava: um bom desafio que forçava seus limites até expandi-los. Caminhos que, naturalmente, seriam tão opostos, acabam se encontrando em outra cidade, outro estado. Às vezes, o destino coloca em nossa frente exatamente as oportunidades que precisamos. Serão elas capazes de aproveitar?