Hagar sentia que carregava duas faces consigo, apesar de ninguém ainda ter conhecido a personagem do seu alter ego. Sua família era negra e extremamente tradicional com seus costumes e crenças religiosas, se reunindo apenas entre comunidades negras, frequentando as mesmas escolas no fundamental, comprando das mesmas pessoas entre si em um pequeno vilarejo.
Porém, Hagar queria conhecer o mundo, respirar novos ares e ter contatos com outras culturas. A saída do ensino fundamental da escola panafricanista e a chegada de Hagar ao Ensino Médio de uma escola que apresentava princípios diferentes dos que conhecia, contribuiu para que ela não apenas descobrisse um mundo novo, como também, revelou a violência e o terror que nunca antes conhecera.
As sequências dos acontecimentos vão despertando a outra personalidade adormecida de Hagar, que em meio as buscas para saber mais sobre si mesma, descobre que seu alter ego, era na verdade a reencarnação da rainha Amina, duplicata de Hagar, tendo como missão reestabelecer os reinados africanos em Diáspora pelo mundo e reconstruir seu império.