Neil era um fugitivo no sentido mais literal da palavra. Ele fugia desde que podia se lembrar ― seus poucos momentos de coragem durante a infância para proteger seus irmãos não mudavam o que ele era. Ele fugia de absolutamente tudo. De seu pai. De seu povo. De seu reino. De sua família. De seu Anam. De si mesmo. Mas fugir não seria uma opção para sempre, não quando seu destino parecia lhe trazer para a porta das pessoas da qual ele corria para proteger. Em algum momento, Neil iria ter que parar de fugir e enfrentar de frente aquilo que foi criado para fazer. Em algum momento, Neil teria que aceitar quem e o que ele era. E aparentemente, este momento havia, finalmente, chegado.
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