"Se você pode amar alguém
Então, sem dúvida, significa que você pode ser forte!"
Aiyra passou por sua cota de acontecimentos na vida; mesmo jovem, ela já tem construída uma visão poética do mundo (e trágica, do que ela chama de "consciência").
Ela nunca achou que encontraria seu coração, no entanto; crendo que seu tesouro fosse sua própria existência - única -, apesar de se considerar ínfima.
Quando seus filhotes chegam, ela percebe que dar à luz é, além de um parto, um mistério da mãe natureza, que trata todas as criaturas de forma igual e insensível. A metamorfose de todos os envolvidos é uma vertente: imparável, implacável. Absolutamente cruel.
Um parafuso que é martelado pela família até perfurar o coração.
*Música/sinopse inspirada(s) na música Ai no Tenshi (o anjo do amor), do filme Perfect Blue (1997).
Dedicatória: a todos os meus filhos - os que eu (nunca) tive, (não) tenho e (nunca) terei.