É fácil decidir o que você vai comer, vestir, calça, com quem falar, ou até mesmo que filme assistir. Mas escolher qual o caminho seguir em sua vida, ou como seguir é muito difícil. A história de Arthur e Carla é basicamente isso, que caminho seguir depois da tempestade? Vale seguir o coração ou a razão. São tantos questionamentos, e tantas dúvidas, que se chega ao um ponto de ter que decidir o que fazer. Se o sentimento é verdadeiro, vale outra chance? Entre tantos conflitos, meio que perdidos, eles se reencontram, e se perdem em tanto amor. Arthur é um homem que está aprendendo a quebrar seus muros e construir pontes para uma versão melhor de si, aprendendo que o amor deve ser livre, e que sim, ele pode se apaixonar, pode amar, pode se entregar. Carla por sua vez já voa pelo amor, pela entrega a muito tempo. Ela é intensa, forte, mas delicada ao mesmo tempo. Então, a história conta sobre eles depois do encontro, e da despedida.
Arthur precisava daquele chalé. Era mais do que uma mera forma de trazer à tona sua nostalgia, era uma necessidade ávida de se recompensar, de ter aquela terra em suas mãos e se vangloriar da vitória. Enfim, era um meio para se libertar...
Até ela ganhar o direito de possuir o paraíso.
Marina nunca desejara isso, é claro, e muito menos desejara arrumar mais um motivo para não deixar aquela vida quieta e pacata. Mas, para o seu próprio bem, ela precisava se soltar daquele silêncio remoto.
Afinal, ela sabia que o destino estava novamente a levando para os caminhos tortuosos e imprevisíveis do amor. Um sentimento que, só de pensar, já a fazia tremer por completo.