SINOPSE
Elizabeth Morgan é uma jovem mulher de vinte e quatro anos, segura de si, decidida e independente. Natural do Brasil, cresceu em um lar cheio de amor, principalmente por ser filha única. Desde sua infância, aprendeu o domínio da arte com seus pais e cresceu navegando nas histórias e estórias que lia nos livros da biblioteca de sua casa de infância. Sua brincadeira favorita era a viagem que fazia pelos mundos que existiam dentro de cada livro. Quando se tornou adulta, já tinha sua brilhante carreira traçada por seu talento, e seguiu seu próprio caminho independente quando saiu da casa dos pais, aos dezoito anos.
Sua vida amorosa nunca foi das melhores, sempre monótona e sem sentimentos maiores do que empatia.
Cansada de uma vida sem brilho, sendo o amor em pessoa, e tendo como incentivo os romances literários que tanto ama, Elizabeth resolve ir atrás de sua própria história, embarcando em uma mudança radical em sua vida. Resolve, então, se mudar de mala e cuia para Seattle, Washington, com a ajuda de uma amiga seattleite.
Com seu primeiro desejo concretizado, Elizabeth se vê agora realizada. Ou melhor, meio realizada. Ainda quer um amor que balance suas estruturas, e não vai se prender a algo repetitivo. É claro que o tempo se faz a seu favor, colocando em seu caminho um empresário milionário, que nunca imaginou poder existir. Um homem controlador que está acostumado a ter tudo do seu jeito e dominar tudo à sua volta. A ter as mulheres aos seus pés, literalmente. Alguém que vai abalar seu autocontrole e sua mania de ter as coisas da maneira que quer. Elizabeth vai aprender que estar por baixo da carne seca, e não por cima dela o tempo todo, também pode ser magnífico e prazeroso. Muito prazeroso.
Ela, então, começa a questionar a si mesma por todas as coisas que será submetida a fazer. Descobrindo sentidos e sentimentos nunca antes experimentados.
Íris e Gael se conhecem desde sempre. Cresceram na mesma cidade ridiculamente pequena, estudaram na mesma escola, na mesma classe com os mesmos professores, suas vidas corriam tão próximas que até os seus amigos eram os mesmos. Estiveram ligados desde o primeiro minuto em que se viram ainda na pré-escola, e sempre tiveram a certeza de que de algum modo estariam eternamente na vida um do outro. O amor nasceu naturalmente e mais tarde a paixão, mas ela chegou de formas diferentes para os dois. Para Gael a certeza de que Íris seria sua era mais forte do que tudo, e a possibilidade de perdê-la tornou se insuportável, o mesmo amor que sacudia seu mundo o tornava doente. Para Íris o amor não era algo fácil, nunca foi. Depois de ver sua mãe sofrer pela perda por tantos anos ela não queria padecer da mesma fraqueza, e quando olhava nos olhos intensos do Gael sabia que precisava lutar. Se ela se entregasse por um momento que fosse, estaria perdida para sempre.
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