Azul a Nova Cor do Demônio

Para Sana, cartas de amor, boletos atrasados e um café amargo não significavam sinônimo de problemas.

Romântica e literária, a japonesa apaixonada pelo ápice da paixão procura, em seu novo ano letivo, finalizar as últimas páginas que restam em branco de seu primeiro romance. Entre tanto, por mais insigne sua escrita seja, ainda sim , suas comoções e expectativas não supriam o desejado para manchar aquelas folhas de vontades absurdas. Mas é, em um canto qualquer daquela escola que Sana esbarra acidentalmente em Kim Dahyun, a garota do azul celeste. Naquela pequena fração de tempo, sana jurou sentir seu coração bater pela primeira vez, o corpo entrar no calafrio do ápice lúcido e as falas tão poeticamente corretas sumirem. Caos, Dahyun era personificação de sonhos azuis do inferno. Até então, Sana jamais sentiu tamanha embriaguez nos lábios de alguém, e por mais docilmente prazeroso que fosse suas palavras trocadas, Sana acaba entrando em uma inútil guerra de defensiva sentimental quando se da conta sobre sua cintilante atração pela coreana. Esse ódio todo, que ao ver deveria ser um meio útil de afastamento, se tornou uma fatal e azul paixão, quente como o inferno, do azul do demônio.