Muito se fala sobre o amor duradouro. É compreensível: no mundo das relações líquidas, em que a moda muda a cada estação e o capitalismo te convence que aquele celular que você dividiu em trinta e seis prestações já não é assim tão legal, as pessoas querem algo que permaneça. Que sobreviva. Que não desperte o desespero de viver em um mundo no qual a mudança já faz parte da lei de sobrevivência. Ou você está em um constante processo de adaptação, ou você é engolido pela seleção natural.
Mas a vida é feita de ciclos: as estações do ano, as fases da lua, a replicação de células. Alguns ciclos duram mais que outros, no entanto. Entre o verão e o outono há três meses. Nosso satélite natural leva vinte e oito dias para ir de uma lua cheia à outra. As células do nosso corpo demoram entre 7 e 10 anos para se renovarem completamente. Você, por exemplo, pode ter passado dois anos e meio apaixonada pelo seu primeiro amor. Ou talvez esteja muito bem, obrigada, em uma relação saudável e com uma transa semanal há cinco anos.
Mas e se tudo o que você tivesse fossem 12 horas?
O que é preciso parar chamar um ciclo de uma história de amor?
Será que são necessários os meses de conquista, dois ou três jantares à luz de velas, um almoço na casa dos pais, uma lista de compras conjunta e um plano Duo no Spotify?
Ou será que tem algo a ver com forma como dois olhares se comunicam, dois sorrisos se cativam e duas mentes se conectam, mesmo que só por uma noite?
Você se apaixonaria pelo som da risada de alguém se soubesse que nunca mais a ouviria de novo?
Bem, eu não sou a melhor pessoa do mundo para responder esse tipo de pergunta. Mas conheço duas que podem ajudar a resolver esse mistério.
Conta a história de Daotok, presidente do clube de desenho, uma pessoa com o sexto sentido aguçado, ele pode se comunicar com espíritos e absorver sentimentos de outras pessoas. E Arthit, que cursa medicina, um jovem rico e extrovertido, mas com um coração triste. Arthit não consegue aceitar a morte de sua mãe, então pede a Daotok que o ajude a encontrar o espírito de sua mãe.
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Tradução do novel do quarto arco de Fourever You Project. Tenho autorização da autora Howlsairy para realizar essa tradução. A história não me pertence, esta é apenas uma tradução para o português feita de fã para fã, sem intenção ou fins lucrativos. Todos os direitos do novel são pertencentes a Howlsairy.
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Decidi traduzir o novel do ArthitDaotok primeiro porque é meu arco favorito, não sei se vou traduzir os outros também porque é muito longo e vi que já tem gente traduzindo, mas quem sabe.