- Eu queria ter te conhecido antes..., talvez assim eles te não convenceriam que a vida é uma guerra. - Disse ele sorrindo. - É mesmo?...- Eu ri mais uma vez. - E do que você me conveceria? hein, ruivo metido? - Que a vida é uma merda, mas nem sempre é preciso lutar. Porque coisas simples podem ser mais significativas que grandes ações. - Nossa! que poético... - Eu ri de forma mais sarcástica, não a foi minha intenção. - Você vem lendo muitos livros de filosofia ultimamente. - É. Eu perdi meu Gamegoy naquele caos lá no Irã. - desta vez ele riu. Pra falar a verdade. Todas as vezes que eu dizia que o odiava, por dentro eu estava dizendo "eu te adoro, seu ruivo de merda". Mesmo depois de anos justos naquele lugarzinho precário, eu nunca enjoei da cara dele. Eu queria ele comigo. Querer era pouco, eu precisava dele comigo. E eu ainda preciso dele. Eu me lembro com detalhes do dia que transamos naquele beliche minúsculo do nosso quarto daquele quartel. Ele disse o quanto era muito bonito, e eu ri muito. Depois de tudo eu entendi porque ele havia deixado de me irritar ou provocar, acho que ele havia se perdido nos próprios sentimentos, de um jeito bom. No final de tudo eles mudou minha trajetória da autodestruição para a reconstrução. Ou seja lá como for... "Ele me amou do jeito que eu era?" Não entendo muito do mundo romântico. Apenas sei que amo ele, e isso é o suficiente. Certo? □____________________________________________□ ●Universo Alternativo● ●short fic●