Nos olhos de Bela, uma bolha poderia ser considerada uma essência extremamente abundante e poderosa, contudo, fatal e repugnante. Aquela própria bolha, que mantém a sua vila a salvo daquele reino lascivo, como o seu próprio rei. O rei, que mudara inexplicavelmente em um dia de caos e miséria para o seu povo em vísceras, se arrastando pelo chão sujo de sangue vermelho, como os seus quatro cavaleiros, que desapareceram em um sopro divino e foram substituídos por outros quatro sorrisos perversos. Bela, sempre entendia os motivos pelos quais sua avó enchia a sua mente de preocupações e lábias que faziam-na assentir com a veridicidades que lhe eram apresentadas. Entretanto, o seu coração e alma clamavam aventurar-se por tal reino e fitar com os seus próprios olhos acastanhados a morte que tanto era citada nas histórias contadas na fogueira. Portanto, ao desfrutar de tal astúcia que sempre desejou, ela vislumbrou. Vislumbrou e suspeitou que sua bolha estava se movendo anormalmente. Tudo que antes era simplesmente perfeito, estava se desmoronando. A bolha que Bela, tanto demonstrava querer sair, estava ficando sórdida. Seria sórdida ao descobrir, que possivelmente, sua "família" poderia ser reconhecida como os demônios, que tanto se recordava em fragmentos pequenos de memórias perdidas em sua mente? Onde, até os seus grandes amigos pareciam esconder algo de extrema importância de si mesma? Assim como o seu amor, que tanto apreciava, se tornasse um longo gole doloroso de veneno, ao demonstrar tais espinhos mortais e obsessivos? *atualmente em revisão* +temas pesados +linguagem pesada