O livro de Eclesiastes (não confundir com Eclesiástico) é um dos livros poéticos do Antigo Testamento. Talvez seja um dos livros menos lidos de toda a Bíblia. Seu vizinho, o livro de Provérbios, é bem mais conhecido. O livro de Eclesiastes também é conhecido como ”Kohelet”, embora o significado seja incerto, tem sido traduzido como “pregador”. E quem era esse pregador? Apesar de algumas controvérsias, o livro tem sido atribuído a Salomão, pelo que se pode inferir, por exemplo, de 1.1, 12 e 2.9. O filho de Davi conquistou tudo que um homem gostaria de amealhar durante uma curta vida, e em Eclesiastes ele expõe as vaidades humanas e seu afã de “correr atrás do vento”. Cada tempo descrito em Eclesiastes três é como as estações de trem. Em cada parada nos espera alguma coisa. Estamos sujeitos a experiências novas todos os dias, umas boas, outras ruins. A vida de cada um é assim: horas boas, ruins, deliciosas, amargas, tempestuosas ou de sol. Não importa! Quer queiramos, ou não, passaremos por cada uma. É um fato. O importante é saber que experiência se pode guardar de cada estação. Quando o autor fala que: “há tempo para todo propósito”, ele se refere, creio, tanto das estações da natureza, quanto das estações da vida de cada ser humano.
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