E se, em um belo e fatídico dia, você abrisse um livro “qualquer” e descobrisse que toda a sua concepção a respeito do termo “vampiro” estava completamente errada? E que um deles lhe mostrasse um novo mundo, objetivos e crenças, e que estivesse longe da figura pré-fabricada de um ser de presas gigantescas e sedento de sangue? Lawless sempre agira e acreditava ser muito mais do que isso. E era, só não fazia ideia do quanto.
Não é apenas de sangue que a história deste sarcástico e nada agradável vampiro é regada. Muito mais do que a simples sede e necessidade de ter uma humana ou de preocupações com um quase ditador vampiro, Lawless mostra-se cercado por mentiras, traições, descobertas indesejáveis e... Bem... Algumas não tão desagradáveis assim. A volta de um velho conhecido, a percepção de que a fé nem
sempre é um mal para tais seres sanguinários, o fim de uma guerra fria entre vampiros e, em resumo, o abrir das cortinas revelando um mundo repleto de segredos, desejos e sede de sangue, poder.
Daniel precisa orientar-se diante de si mesmo, de uma possível atração por uma das crias de seu melhor amigo e de um ancião cheio de si. Nem tudo é belo, sublime e “brilhante” em um mundo em que os humanos estão correndo risco de vida e você não sabe o que fazer, como agir. A escolha certa talvez fosse o caminho errado, o inverso... a última opção renegada. E se provar deste errado fosse um ciclo fatalmente delicioso?
Era apenas o temível começo onde Daniel Lawless perceberia que a sua válvula de escape estava mais perto do que imaginava.