A Guarda do Rei

Há tempos, rumores sombrios percorriam o povoado daquele grande Reino a respeito de uma misteriosa lenda. O grande Mago Negro era temido, por vezes adorado, por vezes odiado. Sua fascinante história era contada através dos tempos, onde antepassados redigiam seu mito para os mais novos; e que detinham da certeza de que dali não havia menos que a verdade. A floresta ao redor do Reino daquele ditador louco era conhecida como lugar de espíritos malignos e traiçoeiros, no entanto, alguns dos mais velhos moradores dizem apenas que as árvores gostavam de brincar com os seres humanos e os espíritos que ali habitavam eram alegres e gostavam de dançar. Loucura, uma grande loucura do tamanho da demência do Rei. Todavia, a vida que é de fato recheada de brincadeiras e um livro encantado de fábulas onde a lua suntuosa é uma leitora assídua. Pouco antes do inverno rigoroso chegar, o Rei, cuja sanidade estava esgotando-se há um bom tempo, acaba recebendo mais uma das centenas de denúncias que chegava continuamente aos seus ouvidos. Ouviu de um camponês malaco, que a lenda que todos temiam estava tramando com os inimigos da Vossa Alteza para tomar suas fartas terras, e obviamente o Rei ordena para que os melhores homens de sua guarda aprisionassem o maldito bruxo. Park Chanyeol, seu melhor soldado e fiel servo, lideraria a marcha em busca do inimigo sombrio nas entranhas da floresta oculta, porém, jamais imaginaria que o mago de olhos arrendondados profundamente intensos o teria enfeitiçado de outras formas. Antes que o inverno acabasse, a Lua, faceira que só ela, estaria contemplando mais um encantador livro magicamente farto de aventuras. Os dois seres humanos que ela contemplaria, a traria grandes surpresas.

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