- A sucessão dos momentos incontroláveis e fluidos de nossa existência fútil são como, um punhado de grãos de areia, daquela praia do final do feriado de verão, onde douramos nossos corpos em um sol cintilante, e nós despimos do tempo, que assim como os momentos, se esvaiam sem ao menos nós dar a chance de regozijar com mais alguns minutos de sua permanente ausência. - finalizou a frase, sentindo o peito arder de dor e então engoliu a seco, parando ali por um segundo e olhando envolta. Seus olhos se cruzaram por uma última vez, dessa vez a garota sentiu uma paz e então saiu de cena, assim como mandava o seu papel.