𝐼𝑙 𝑛𝑜𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑅𝑜𝑠𝑎

Do Panteão observava o pôr do sol esplendoroso. Eu gostaria de ficar naquele lugar para sempre, dava para entender porque Marco Antônio havia escolhido aquele lugar, mas eu precisava voltar ao apartamento enquanto ainda era dia. Ainda não conheço a cidade, não posso me perder no primeiro dia. Laura vivia dizendo que eu não deveria ficar assim, eu precisava seguir minha vida. A verdade é que eu havia perdido o rumo após a morte de meu pai.

As ruas estreitas e antigas de Roma me faziam querer ficar e ver a noite nessa cidade. Cada prédio antigo com sua história me atraía para conhecer cada detalhe da beleza da capital. Mas, eu não podia. Prometi que nos primeiros dias, antes do tratamento, iria chegar sem me perder no caminho e antes de escurecer, para aprender sozinha como chegar na minha casa temporária, na verdade eu estaria sozinha por pouco tempo, Laura e Wendii logo chegariam para me fazer companhia, elas são minhas melhores amigas. Mas, tenho que cumprir minha promessa e não me perder.

As luzes dos postes já estavam acesas, e o azul escuro já pintava o céu junto às estrelas. Desculpe pai, já me perdi e não tomei os remédios. Meus olhos marejaram. Perdida em roma e para completar todas as ruas parecem iguais.

↳ Moça, ei moça, está tudo bem?

↳ Não.- Comecei a chorar.

↳ Ei calma, não chore, você precisa de ajuda?

↳ Você vai me achar uma idiota, por estar chorando por uma coisa idiota. Eu estou perdida, como eu chego a este local? - Levantei o mapa em minhas mãos e apontei para o local.

↳ É pertinho daqui, eu a acompanho, venha e eu não te acho idiota. - Ela sorriu de forma doce.