A Rebelião venceu, o mestre da Horda foi derrotado e a guerra finalmente tem fim.
Apesar da felicidade e alívio de todos ao verem que a Horda nunca mais machucaria ninguém, ainda há reinos inteiros para reenconstruir e traumas para superar.
Em meio aos esforços para reconstruir Etéria e levar a magia de volta ao universo, alguns podem não se sair tão bem ao lutar contra seus próprios demônios, trazendo consequências drásticas a si mesmos e a todos ao redor.
Catra tenta superar os traumas de abandono e inseguranças, além de todo abuso psicológico que sofreu durante anos na Horda. Em contrapartida, Adora se sente cada vez mais culpada por ter deixado Catra sozinha.
Tudo o que Catra precisava era ser amada, sentir que era o suficiente. A híbrida nunca foi uma verdadeira vilã, e no fundo Adora sabia disso. Ela estava machucada, com traumas e inseguranças quase insuperáveis depois de anos sofrendo nas mãos de Sombria. E Adora partiu seu coração em mil pedaços quando decidiu deixá-la para trás de uma hora para outra, tendo que enfrentar todos aqueles demônios sozinha. Entretanto, não era culpa da loira e ela sabia. Foi sua decisão não deixar a Horda e ficar com a Adora, e agora ela terá que arcar com as consequências de suas más escolhas no passado.
Talvez o recomeço não seja tão fácil quanto Adora pensou que seria.