A vida que segue sem permissão é como as pupilas dos olhos e o escuro no meio das estrelas. A vida que segue sem a permissão, não deixa espaço para o belo, nem para o que se assemelha a ele. A vida que segue é fechada, solitária como a noite por si só. A vida, minha, talvez, segue por aí. Vivendo por outros, agradando aquilo que ilusoriamente preenche o vazio, aquilo que em sonho, derruba paredes e convida a luz como parte do escuro. E no fim, a luz é o dar-se ao outro. Ser parte, participar. A vida é irredutível.