Às vezes, tenho a sensação de que os dias têm sido cada vez mais enfadonhos, encaro o céu azul e às pessoas caminhando pelas ruas, o tempo corre, sempre persistente, resoluto, e ainda assim, é como se eu estivesse presa em um ciclo eterno de monotonia, soterrando-me pouco a pouco, até findar toda minha existência. E quando desvio o olhar para o copo de café diante de mim, só consigo pensar em como quero me sentir viva, nem que seja ao menos por um momento.