Universos e mais universos paralelos se interligavam uns aos outros, a partir de sonhos e viagens absurdas. Sua vivência era sustentada pela experiência do ser interior, que tinha e tem a grande capacidade de se aventurar pelas múltiplas realidades. Então, o que uma menina, cujos olhos castanhos dispunham de um brilho de imaginação tão genuína, poderia fazer ao ganhar a grande oportunidade que vários desejavam? Mas, o que aconteceria se a garotinha conhecesse o que mais amou de uma maneira tão trágica que a faria agonizar-se até a sua morte? Se a sua viagem que sempre vivenciou desde criança, que não se passava apenas de um sonho realístico ou do fruto de sua própria imaginação, conseguisse tocar em seus dedos carnudos em um grande peso de realidade que ela nunca sonhara conhecer? O que seria dela e da sua grande e conhecida dimensão? Como ela lidaria contra o próprio destino, que já lhe havia condenado? E se o desejo sobre aquele indivíduo específico fosse ilícito e pútrido, que nem o culpado de tudo isso?