Minha Velha Amiga

Quando as gargalhadas cessaram e nossos olhares se encontraram, estranhei o sentimento que bateu em meu peito. Ela me encarava de uma forma certamente diferente. No âmago de seu olhar havia alguma coisa escondida. Talvez malícia? Eu não conseguia desvendá-la. Sentia-me o mesmo moleque bobo do passado. O que estava acontecendo comigo? Por que sentia como se tivesse borboletas em meu estômago com aquele olhar diante mim? Aquele olhar mais profundo que o oceano e mais lindo que a imensidão noturna... Porra!
Nunca imaginaria que uma tarde com minha melhor amiga poderia se tornar uma explosão de sentimentos.