"Quando a única forma de amor que você conhece é do afeto que possui um código de barras, percorrer a vida com carinho pode ser duro." O amor que surgiu no peito de Louis em fevereiro de 2017 não era comum, nem racional ou até mesmo esperado. Deparou-se com seu coração em batidas aceleradas e decorando um nome que antes não sabia sequer de quem era. Estava alí algo que ele ou sua família achou que seria impossível: amar a liberdade do amor. Sem códigos de barras ou uma reunião para discutir valores. Amar aos 14 não é uma tarefa fácil. Especialmente quando seu encanto por amar morre cerca de um mês depois de se iniciar, pois roteirizar o amor pode ser ainda mais sofrido quando não há resposta alguma. O amor de Harry nasceu e morreu em seu peito em questão de dias, sem espaço para sequer chorar e desabafar. Ele fugiu. Fugiu tanto que acabou perdido em todos os sentimentos que nunca sentiu, só restando o único que já havia apreciado uma vez na vida. Com 14 anos o amor vive como a chama da empolgação e aos 18 o amor arde como a faísca da esperança. O que todos esperam durante o caminho é que ninguém esqueça da onde saiu.