A Instituição - Correntezas Mortais

O que cidades pequenas tem em comum? Bom, basicamente não são suspeitas de nada, ainda mais quando encontram-se às margens do majestoso rio Amazonas, onde pessoas humildes tiram seu sustento de suas águas fartas, onde o turismo seguindo seu curso não deixa o lugar cair em esquecimento. Mas é claro, não podia ser diferente, onde traficantes transportam suas mercadorias para alimentar organizações criminosas espalhadas pelo país.
Quando um delegado é assassinado por prender o filho do prefeito que foi pego com um barco cheio de drogas, ele não é suspeito? Quando, por ventura, o novo delegado da cidade é um grande amigo do prefeito, ele não é suspeito?
Essas perguntas precisam ser respondidas, mas quando as autoridades são lenientes e corruptas, e o local é tão isolado que somente barcos o alcançam, a Polícia Federal, por meio de sua força que age pelas sombras, a Instituição, precisa por um ponto final nessa imundice. E para isso, uma de suas agentes é escalada para terminar a política da morte que impera nessa cidadezinha.
Mas, ao chegar, ela descobre que a carniça era mais fétida do que imaginavam, e ela precisa se apoiar em seu faro de urubu para seguir seus rastros sanguinários. Porém, sua identidade falsa choca-se com sentimentos reais que ela sempre tentou evitar, e descobre, que naquele lugar aparentemente pacato, nem os anjos são inocentes...