Joana se casou com o melhor amigo para salvar a família da ruína. Acreditou que estava fazendo a única escolha que poderia. E enquanto se esforça para ser uma boa esposa e ainda manter seu brado como feminista, seu coração continua batendo por outro. Tadeu abriu o bar de jazz que tanto queria e enviou sua família para uma vida melhor na Itália. Tem tudo o que sempre sonhou. Menos a menina rebelde que se colocava em tantos perigos sem pensar duas vezes. Ele a deixou por uma chance de ser alguém e para que pudesse ter mais do que ele poderia dar. Mas isso lhe custou a paz, porque Tadeu sabia que ainda pertencia à garota que subia em caixotes para declamar discursos em prol das mulheres. Duas almas que se pertenciam e que foram afastadas pelo único vilão que ninguém é capaz de combater: a própria vida. Entre guerra, nascimentos, casamentos e mais mortes do que poderia se contar, será que ambos conseguiriam se manter fortes? Ou poderiam finalmente sucumbir ao desejo que nunca passou? Afinal, raízes profundas resistem até aos piores dos vendavais. #Esse livro deve ser lido depois de Primaveras em Brado