Ecos de Uma Lua Errante

"Ela voltou.
Pela madrugada, longe dos olhos da maioria, Ela voltou.
Seus reflexos banham-se nas águas dos riachos, quase inertes.
Sua luz anil se mescla com a palidez de sua irmã.
Juntas, tocam esta terra desprezível.
Pouco a pouco, os que não dormiram a notam, e os murmúrios começam; de balbuciações bêbadas à rezas contagiantes e desesperadas.
É como se Ela falasse, mas eles não conseguissem escutar.
Como se Ela estivesse decidindo quais daqueles merecem e quais não.
Sem justiça, apenas a sua vontade.
Todavia, tem os que não acreditam.
E quem sabe eles estejam certos.
Coisas ruins sempre acontecem, não é? Sempre.
Sempre."

Os garnazianos, seres de pura Alma, têm um objetivo: proteger o Círculo de Garnaz. Tarefa que se prova mais e mais difícil com o passar dos anos. Suas cabeças valem muito, seus artefatos ainda mais. Todo o continente os caçaria se tivessem a possibilidade.
E a proteção está enfraquecendo;
O Círculo está em perigo.
As famílias diminuem. As invasões são mais frequentes. As mortes são mais comuns.

Quando Krëff Ap parte em busca do irmão mais velho desaparecido, correndo o risco de enfrentar inimigos piores que monstros, é quando Ela retorna: Y'zaprūda. E tudo piora com sua presença.
Sua trajetória será mais difícil com a Lua Errante.