tu, que por entre os lábios carmesim transborda luxúria e melancolia; tu, que pelas preces imaculadas desce à terra dos ninguéns; tu, que pelos olhos transpassa o caos divino do universo; tu, que trouxe ao meu coração a fatalidade de sentir uma última vez. tu, Lana, a quem possui mescla de selvageria e calmaria a quem não entrego a doce e amarga ilusão de que amar-te é sobre estar em eterna solidão; sobre reconhecer que em cada vida abriga um mar capaz de te afogar em brisas leves de canela e verão. julho, 2022.All Rights Reserved
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