Inferno Divino (Soukoku)

Deuses nem sempre são creditados por suas conquistas e tampouco relembrados por seus méritos, isso já é algo rotineiro para as almas imortais que, supostamente, governam o mundo. Contudo, há algo que sempre foge do comum: As ofensas. Apesar dos humanos estarem sempre insatisfeitos com algo, eles raramente movem seus lábios com ofensas soltas em sua garganta até porque todos tem um certo pavor e respeito pela vida. Esse não era o caso de Chuuya, um poeta vagabundo.

Chuuya não era uma pessoa sortuda e também não tinha muitas histórias para se vangloriar, mas por algum motivo desconhecidos por muitos ele continha um ódio sem igual por Dazai, o Deus da Morte. Ele sempre deixou isso claro, mas nunca fora motivo de olhares tortos até porque em toda sua vida a ser ignorado, até um dia que de azar isso não aconteceu mais.

Uma fina linha num dedo mindinho, uma viagem de carroça para um orfanato desconhecido, dois sacerdotes esquisitos e preso junto com um Deus no qual odiou toda sua medíocre vida. Mesmo sendo uma maré de azar, ele nunca pensou que sua vida tomaria um rumo tão descontrolado quanto aquele e, para piorar, quando tudo estava prestes a cair em um precipício infinito, Chuuya morre de forma repentina e se vê preso em intrigas divinas, guerras inacabadas e momentos inoportunos.