Claire sempre teve a cabeça lotada de vários, gigantescos e peculiares "porquês". Como qualquer questionador nato, sua maior frustração era não obter respostas para suas perguntas - e ultimamente tudo o que rondava a sua mente era sobre Aspen, a pessoa mais enigmática que já tinha conhecido.
Exatamente por isso, Claire queria - não, ela precisava - desvendar a mente dele. De uma maneira que não conseguia compreender, ele a instigava de todas as formas. Havia algo naquele garoto... Um "algo" que Claire estava determinada a descobrir o que era.
Ela queria Aspen. Não era uma simples cobiça, mas parte dela sentia que precisava dele. Claire tinha sede de Aspen. O grande obstáculo é que, se fosse por ele, ela morreria de sede.
O garoto era não apenas um livro fechado e lacrado, mas também selado a sete chaves. Difícil de se desvendar; um quebra-cabeça com peças perdidas. Para a sorte - ou infortúnio - dele, Claire adorava quebra-cabeças.
Aspen era um enigma, daqueles decodificados e repletos de mistério. E Claire, bem, era metida a Sherlock Holmes. Iria decifrá-lo, custe o que custar.