THUR (LOUD) | Concluída ✔ Tiana sempre amou a chuva. Sempre amou as gotas escorrendo na sua janela, o toque melancólico e poético que ela trazia e a sensação de aconchego em meio ao caos. Ela gostava tanto ao ponto de passar horas encarando o céu, desejando que a tempestade dentro de si fosse tão passageira quanto as que costumava ver, porque o que mais bonito tinha nas tempestades era calmaria após elas, como se tudo estivesse novo e renovado. Thur era como a chuva. Imprevisível, por vezes tempestuoso, por outras, calmo. Sempre necessário, presente, por perto. Às vezes aconchegante, às vezes caótico, sempre intenso. Bonito, melancolicamente poético dentro dos seus próprios jeitos. Não só 𝑐𝑜𝑚𝑜 a chuva, ele 𝑒𝑟𝑎 a chuva. Inteiramente ela, com todo poder, força e sem meios termos. Isso era o que Tiana também pensava quando, assim como a chuva, ele veio e se foi da sua vida tão rapidamente. E talvez, por isso, que toda as vezes que a chuva vinha, Tiana se lembrava dele, na esperança de que talvez ele dissesse que tinha voltado e que daquela vez ele não iria mais embora.
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