Dizem que entre o amor e o ódio há uma linha tênue, há também quem acredita que eles andam de mãos dadas. Mas, nunca acreditei nesse ditado, porque só poderia existir o amor ou o ódio, nunca os dois. Esse tipo de pensamento mudou quando conheci Chuck Bass. Ele era o exemplo completo de um homem perigoso. Seus olhos eram uma confusão de sentimentos controversos, me mostrando que nem tudo tinha beleza. Fui criada para ser uma boa garota e um exemplo dentro da famiglia, porque diziam que eu inspiraria outras como eu, a serem comportadas e úteis dentro dos negócios. A única coisa que importava era que eu tinha sangue de pessoas importantes correndo pelas minhas veias, meus antepassados eram lendas dentro do submundo e isso bastava para que eu fosse uma peça valiosa dentro do jogo. Aprendi na convivência com meu marido que nada era fácil, que a beleza que diziam ter dentro do submundo não passava de uma mera fachada e que a podridão emanava de cada poro dos nossos corpos, que quando necessário mostramos o nosso pior lado. Viver em um mundo onde só os grandes sobrevivem tem o seu valor e eu estava aprendendo na pele que a história que nos contam quando somos crianças não tem um décimo da verdade.