Entre um mar de rosas e espinhos, notas e acordes, em todas elas, seja qual for, Ária odeia Lorran. Se ele fosse uma cor, ela nunca usaria. Se ele fosse um livro, nunca leria. Se ele fosse uma canção, taparia os ouvidos. E se, e se... e se? Lorran, por sua vez, só aumenta o seu ódio à cada dia, colocando-a em situações mais apavorantes para o seu subconsciente: clichês. Ele é o seu vizinho gato com caráter duvidoso, ele é o garoto popular do colégio, ele que esbarrou em sua pilha de livros, ele talvez seja o sapo que virará príncipe e talvez seu melhor amigo, ou uma até aposta. Ele é a voz da sua cabeça,