"Orvalhou, então, de seu cílio uma reluzente lágrima, tenra, que derramou suavemente ao véu de teia-de-aranha; uma pequenina e bela gotícula de cristal, refletindo, iridescente, a paisagem hibernal... Mas a beleza aquela era-lhe frágil... Sob beijos tépidos d'um sol manhoso, o aljôfar desfez-se sob a morna doçura, e tornou-se aérea... E a névoazinha condensara em gente; despertara ali um'alma-lacrimal, n'uma pele de âmbar e olhos d'água."All Rights Reserved
1 part