Severus grunhiu, irritado apenas por princípio. Não é que ele estivesse sendo incomodado - de forma alguma, na verdade -, mas ainda assim o incomodava quando a diretora mandava Potter vir. Não era nem mesmo ele - ele detestava todas as lembranças do passado, da guerra, do antes.
Todas elas. Seu antebraço esquerdo doeu e ele sibilou de irritação. Potter. Seu braço sempre doía quando ele pensava no pirralho - embora ele estivesse perto dos trinta agora, ele podia admitir sem muita preocupação. O que isso significava em relação à sua própria idade - bem, ele ainda não tinha cinquenta anos, e isso era bom o suficiente para ele.
Uma batida na porta o fez pular da poltrona, os pelos dos braços se arrepiando em cautela instintiva. Não era medo - não era ruim o suficiente para isso, mas ele podia sentir que o que quer que estivesse do outro lado da porta não estava certo.
Com a varinha desembainhada, ele pousou seu copo de uísque e caminhou em direção à porta. Não havia nenhuma magia maligna ou negra sendo lançada - mas ainda assim, havia algo lá fora. Ele abriu a porta cautelosamente - e ficou cara a cara com um sorriso familiar, embora terrivelmente indesejado, e olhos verdes brilhantes.
"Boa noite, Professor. Posso entrar?" Potter perguntou, sorrindo.
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[Esta é uma tradução autorizada. "The Will To Fight" do autor(a) DawnOfTomorrow. Também postada no meu Ao3 (@moonletterss). Não permito a repostagem da minha tradução]
Harry quis rir quando leu o papel, mas se segurou. Voldemort havia deixado claro que tinha poder o bastante para invadir o ministério e matar todos que encontrasse pelo caminho, mas ele preferiria se o ministério se rendesse sem muito sangue bruxo derramado.
Tudo o que o Lorde das Treva pedia em retorno era Harry Potter.