Amor em doses de tequila

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Caro leitor, eu, jovem, bonita e princesa- digna do nome desse blog - tive o desprazer de descobrir que meu noivo, agora ex, amava tanto a sua família que se manteve dentro do decote da prima oxigenada por mais de dois meses. Não satisfeita, movida pelo sentimento de justiça e lealdade, Sueli, a dona do decote, foi a responsável por me contar sobre a traição dois dias antes do casamento.

Talvez você esteja se perguntando: E daí que você levou um par de chifres?

E daí que além do par de chifres eu ganhei uma vizinha. Sueli acabou de se mudar pro apartamento da frente e eu fiquei chupando o dedo.

Como se não bastasse, meu chefe gostosão - o próprio demônio encarnado- me odeia desde o dia que pisei naquela editora.
O sentimento é mútuo, embora eu tenha uma quedinha por ele (do tamanho do Everest).

Pra piorar a situação caótica, minha amiga e colega de apartamento, comprou uma galinha - sim, uma galinha. Sueli, a galinha, resolveu se aventurar no corredor da morte e de penas abertas para o apartamento 401 (o apartamento proibido), decorou toda a extensão da porta, deixando nossa vizinha biscateira furiosa.

EU NÃO PRECISO DE UMA DOSE DE TEQUILA, EU PRECISO É DA GARRAFA INTEIRA!