Dois anos se passaram e ela ainda sentia o pesar e a falta de seu marido, e, com uma nova jornada, Louise deixa a filha aos cuidados das avós para embarcar para uma ilha deserta, onde tenta ajudar soldados feridos. É então que seu coração dispara. Ele não estava morto? Como poderia estar se ela o via, bem ali, na sua frente? Teria sido um erro dos agentes do exército? Ele poderia mesmo estar vivo e bem de frente com ela? Ou era mais uma imaginação de sua mente perturbada pela falta que seu marido fizera? Não, é realmente ele ali. Fraco, debilitado e com poucas lembranças. Mas era ele, e ela sabia disso. Louise estava totalmente pronta para agarrá-lo em seus braços e o levá-lo embora da ilha, para cuidar de sua vida, cuidar do seu amor. Lhe mostrar como as noites poderiam ser belas com ela ao seu lado novamente, mostrar o quanto sentiu sua falta e o quanto o amava e queria-o bem. Queria tirá-lo o quanto antes daquele lugar emerso e terrível que o abrigou por tantos meses. Queria saber como estava, como havia sobrevivido, mas não podia sufocá-lo com tais perguntas, nem sabia se ele poderia respondê-la. Mas sabia que, dentro de si, ainda era o mesmo homem por quem havia se apaixonado antes, o mesmo homem por quem continuava perdidamente apaixonada e o mesmo homem que era e é apaixonado por ela. Só precisava reativar essas memórias dele. Mas, como? capa por bpdreamdesign
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