Zurie é uma mulher negra, fora do padrão, que no auge dos 30 anos descobre que está sendo traída pelo marido por quem é apaixonada desde a infância e com quem ela começou a namorar aos 15 anos de idade. Maksim pediu Zurie em casamento ao completarem 5 anos de namoro, (ela com 20 anos e ele 22 anos), mesmo jovens e com realidades tão distintas o casamento sobreviveu a uma década de existência, celebrando bodas de estanho. Maksim é um homem branco, mimado que nunca soube identificar os próprios privilégios, motivo que ocasionou inúmeras brigas com a sua esposa, mesmo assim, amar Zurie, para ele, fora inevitável, pois desde que a viu pela primeira vez ele soube que ela seria o amor da sua vida. Mas, quem ama trai? E após ser traída pela pessoa que ela mais ama no mundo será que Zurie será capaz de perdoar? Após a mágoa causada pela traição Zurie começa a perceber como a sua história de amor shakespeariana quase teve o mesmo fim trágico de Romeu e Julieta. Seu casamento, por muito tempo, foi usado como mecanismo para podar e reprimir os seus próprios desejos sexuais. E o que fazer, após anos de insatisfação sexual, ao se deparar com a liberdade de ser e sentir o que quiser dentro e fora das quatro paredes? Como lidar com a possibilidade de experimentar todas as posições do kamasutra e gozar sem culpa e sem vergonha? Por longos 15 anos a Zurie escondia a "SENHORITA Z" que vivia em si, ela se escondeu em um casamento infeliz ao lado de um marido que lhe traia sem ela sequer desconfiar. Até o fatídico dia, véspera do seu aniversário de casamento, cujo o presente foi flagrar o seu querido esposo transando com a secretária.