NARCISO CEGO:
NÃO HÁ ESPELHO QUE NOS TIRE DE NÓS MESMOS
É um livro de contos miúdos, de prosa fiada e tecida na roça.
Tem cheiro de mato, flor de laranjeira, capoeira e mata nativa. Tem gosto de pasto, arado de terra, vara de pesca, barro, lagoa, rio, montanha, cachoeira e água de mina. Tem cheiro de gente, de solo plantado e semente. Tem chapéu de palha, fumo de rolo, canivete e navalha. Cana-de-açúcar, cachaça, melado, açúcar mascavo e rapadura. Tem panela de ferro e caldeirão de barro. Vestido de chita, bota de couro, caminho de mesa e toalha.
O que mais tem?
Um abraço largo, cumprido e sincero. E aquele cafezinho ralo, requentado na chapa, comboiado de pamonha, doce de goiaba, queijo, beijo estalado, tareco, minério de ferro e pão-de-queijo.
Esta obra é uma criação original e exclusiva de minha autoria. Qualquer forma de adaptação, reprodução, distribuição ou utilização sem minha permissão explícita é estritamente proibida.
Todos os direitos autorais desta obra são de minha propriedade. Não é permitido copiar, adaptar, modificar ou utilizar qualquer parte sem minha autorização prévia por escrito."
Está fanfic contém: Drama, ação, contos e um pouco de comédia