O Dia-a-Dia na noite

SINOPSE
Em linguagem acessível e agradável, este romance nos conduz a um cenário
farto de contrastes e emoções. Fatos reais e fictícios retratam o
deficiente visual nos contextos: familiar, psicológico, intelectual,
cultural, profissional, social.
Começa abordando Livisson, protagonista, de família pobre. com sérios
problemas de saúde e carente em todos os sentidos, aos 4 anos, ele foi
internado. Mas já acabava de perder a visão. Levado ao Instituto São
Rafael, em Belo Horizonte, interagia com colegas também deficientes, se
contagiando de auto-estima e confiança. Nessa convivência, em condições
de igualdade, os exemplos o remetiam ao vasto campo das reais
possibilidades. Surpreso, concluiu que também podia jogar bola, subir em
árvores, estudar música, lidar com eletricidade e artesanato, trabalhar
e produzir, fazer compras, namorar, fracassar e se superar.
Gegê é outro marcante personagem, também de família humilde. Ainda
criança, perde o pai e três irmãos, ao desabar sua casa. Torna-se grande
amigo de Livisson. Resolvem formar uma banda e chamam Eliane, de visão
normal. Ela é amante da música, sonhadora, cuja convivência com os
artistas a rica família reprova. Não desiste. Sente-se tão realizada no
clima de poesia e música, que leva um romance com Livisson.
Ricardo, igualmente sem-visão, muito talentoso, é outro que integra o
grupo, batizado de: UNIVERSOM.
Outra que conhecemos aí é Raquel, altruísta e abnegada, irmã de Gegê.
Ela nos transmite lições exemplares, ao realizar seu heroico projeto
social. Este consiste em levar informações sobre a alfabetização braile,
a outros deficientes que, como seus amigos e Gegê, não tiveram acesso ao
ensino. Nas comunidades carentes, busca defender a prevenção, contra
alarmantes casos eventuais de cegueira.
Após várias lutas frustradas, o Universom vence um festival no sul de
Minas