August sempre vestiu-se da liberdade em vida, por sentir tudo que pudesse - e principalmente aprendeu a manobrar a liberdade de manifestar o que sentia ao longo dos vinte e um anos.
Entre pessoas, relações e coisas voláteis, ela se deparou com a necessidade obcecada de fugir para cumbrian, uma comunidade de escritores e amantes incompreendidos julgados pela sociedade contemporânea como um grupo de pessoas tolas, estranhas e de moral duvidosa - e isso realmente a descrevia.
Além da nova - e adorável comunidade julgada com moral duvidosa por simplesmente amar excentricamente a música, a arte e a literatura inglesa, haviam glicínias crescendo, livros espalhados e o cheiro de capim limão que identificava a nova vida.
Tal vida causava euforia e ela projetava um doce esquecimento da sua vida passada com tantas dificuldades, cobranças familiares e sentimentos volúveis e profundos que o atormentavam dia-a-dia...
E, é claro que quando você planeja fugir, o ideal é que tudo se crie e se renasça a partir de alguma raizes já criadas anteriormente.
Que soe como um lindo, misterioso e excitante recomeço.
Novos laços românticos, ótimas noites com poesias e vinho antigo, amizades sinceras e viscerais, viver a arte e a literatura, e sentir em si toda a natureza que a cercava.
Mas algumas histórias passadas a fariam ver que, bom...
Não se pode fugir tanto assim da realidade como você imagina.
Doce, pequena e ingênua, August.