O fim do primeiro ano do colegial finalmente chegou, e tudo tinha sido perfeito para Sasuke: tinha conseguido entrar para o time titular de futebol apesar de ser um calouro, suas notas tinham sido apenas dez e para completar sua alegria tinha conseguido o melhor estágio de verão. Mas, infelizmente - ou felizmente - ainda era cedo demais para comemorar.
Na última semana de aula, qual deveriam somente matar o tempo na escola, o professor de 'Linguagem e interpretação' decidiu passar um último trabalho valendo metade da nota bimestral. Sasuke estava bem com o assunto, pelo menos até ver que depois de ter as duplas formadas, uma única aluna sobrou: Sakura Haruno, a garota encrenca. Sem amigos, estranha e com um cabelo bizarro, Sakura não era o tipo de jovem com quem qualquer aluno se metesse, afinal, no primeiro dia de aula ela tinha quebrado o braço de um veterano e furado o pneu do carro da diretora.
O professor, até então alheio ao medo dos alunos de terem que formar um trio com a garota, decidiu sortear uma dupla para aceitá-la como nova integrante, e foi o nome do Sasuke que apareceu. Quando a bomba caiu no seu colo - literalmente -, a única coisa que se passou pela sua cabeça foi: três é demais!
Rebeca Armstrong não gostava de surpresas. E tudo nela deixava isso claro: os trajes impecáveis, os passos firmes, o ar de alguém que não precisava levantar a voz para colocar medo em uma sala inteira.
Na manhã em que Freen pisou na Armstrong Corp, foi como se uma bomba tivesse sido jogada no santuário silencioso da empresária.
Freen entrou no prédio mascando chiclete, com fones pendurados no pescoço e um andar que gritava "não estou nem aí". Usava calça jeans rasgada e uma camiseta preta com a estampa de um banda feminina de kpop. Era o completo oposto do ambiente elegante e impessoal da empresa...