«Eu não tenho medo da velocidade. Tenho medo do amor.» A velocidade faz parte de mim desde que me lembro. O meu pai sempre gostou de carros e deve ser daí que herdei este fascínio por automóveis, velocidade e perigo. Infelizmente, vivo com a minha mãe. O meu pai faleceu à dois anos, ele era o meu herói e foi morto por um assaltante num banco. Comecei a participar em corridas ilegais para ganhar dinheiro e continuar na minha procura aos assassinos do meu pai, mas mesmo depois de os encontrar eu não as vou largar. Os carros e a velocidade lembram-me demasiado o meu pai e de certa forma fazem-me ficar mais perto dele. A minha mãe discute comigo por sair sem a sua autorização, por responder torto às pessoas e por ser fria, mas ela não sabe tudo o que já passei depois da morte do meu pai. Foi horrível. Quando o meu pai morreu, eu descobri que o meu namorado me estava a trair. Como é que descobri isso? Quando fui a correr para a sua casa, para pedir um apoio naquele momento difícil, entro pela porta da cozinha, que estava sempre destrancada, e encontro-o enrolado com outra no sofá. Agora não confio em ninguém. Não tenho amigos e a maioria dos alunos da Universidade têm medo de mim. Isso é bom. Disseram-me que não era a melhor corredora de Londres, pelos vistos há um tal de Liam Payne, mas eu não vou deixa-lo ser o ''rei''.Se quero respeito tenho de ser a melhor. Investiguei sobre ele...não é um adversário fácil. Mas eu também não. Vou correr contra ele. Espero que ele esteja preparado para me enfrentar, porque eu vou usar todos os trunfos que tiver. No final, ele vai ver quem eu sou e do que sou capaz. «Não existem dois vencedores. Um perde e outro ganha.» Boa sorte Payne! Que ganhe o melhor.
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