Um dia nesta vivência tive o prazer de ter uma amante.
Evidentemente, hoje me relaciono com alcoóis e tabacos,
Porém - conheço desde a infância a vizinha; não era besta.
Quando deu estávamos logo aos amassos e abraços.
Sim, ela descansava a cabeça em meus braços, alisava meu peito:
E ora mo tenho despertando com garrafas ao lado da cama.
Que saudade desta mulher no leito!
Do dia nada faço que supere lembrar do drama,
Do dia que a ruína surgiu com o apagão do Sol
E o murchar das levianas madressilvas, levianas e belas,
Me dobrando ao infortúnio e amargura.
Sua família, dada minha condição de vadio (e talvez eu seja),
Aliada as mágoas dela por saber de meus vícios,
Decidiram então nada mais ou menos que me obliterarem.
Ah, que saudade da minha mulher!
O café que ingeri com a manhã de poucas nuvens ao céu
Me caiu como a onda de tristeza e a bigorna da saudade.
Tantas mulheres tomadas pelo vinho que tomei no véu da noite...
O sono me dá surras veladas como as decisões do afastamento.
Não quero vê-la no reflexo do conteúdo do copo...