Penélope encarava, em choque, o teste em suas mãos. Só podia estar errado. Mas havia outro teste exatamente igual aquele ao lado dela na pia do banheiro, os dois com o mesmo resultado. Não era possível. A menstruação dela sempre foi certinha, nunca atrasava, mas depois de duas semanas de atraso ela decidiu fazer um teste de gravidez só para desencargo de consciência; ela sabia que provavelmente era a ansiedade do trabalho que a fizera atrasar e com o negativo logo seu ciclo voltaria ao normal. Ela pegou a caixa mais uma vez na mão e leu a legenda dos resultados pela milésima vez, tentando de alguma forma que o resultado fosse outro e ela estivesse enganada.