(Avisos: linguagem mórbida, menções de tentativa de homicídio, início dos sinais de depressão, vícios carnais, menções ao ato sexo mas sem as cenas propriamente ditas, manipulação, hipocrisia, abandono e cansaço mental. Leia por sua conta e risco!) O relógio batia em repetição muda. Ela se contorcia nas cobertas tentando encontrar uma saída, mas seu corpo já sabia. 9 horas da noite. Ele bateria em sua porta, cheirando ao frio da noite e decepção, e por alguma razão do destino ela abriria a maldita porta apenas para que eles se contorcessem na cama até as 11 da noite, quando algo estralava nele e o espírito miserável voltava ao seu sofrimento isolado e deixava-a sozinha. Pensando em toda a merda de sua vida e o motivo do qual não conseguia se livrar dele, mesmo quando ele a procurava apenas por sexo. Depois da satisfação temporária, se sentia culpada, porque ela também o usava. Não apenas por sexo, como ele, mas apenas para sentir-se acompanhada por alguns instantes. O maldito medo de ficar para sempre: tão solitária e vulnerável. O vazio não estava só nela, mas nele também... ......................... A vizinha teve a coragem de reclamar do barulho durante a noite, argumentando que precisava trabalhar e que aquela "safadeza" precisava acabar, até porque, para ela, Mia era alguém muito bondosa e delicada para aquele tipo de relacionamento carnal. Algo demoníaco dentro de Mia queria gargalhar sombriamente, e se manteve dentro de sua mente apenas pelo mínimo respeito que a vizinha normalmente demonstrava no dia a dia.Tous Droits Réservés
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