E se Auradon fosse destruída? E se os únicos capazes de ajudarem fossem versões de outros mundos daqueles que destruíram? Quando as realidades se diferem, o começo e o fim das histórias se tornam singulares. Talvez exista uma versão medonha e má de você por aí. Talvez você devesse temer por isso. Esse é o conto de dois mundos. Auradon era a terra das oportunidades, antes de se tornar ponto central de destruição. Depois da barreira vir ao chão, foi questão de tempo para fagulhar a primeira faísca de uma guerra, começou numa luta de heróis contra vilões, até se tornar uma disputa interna do mal contra o mal, todos os trapaceiros insaciáveis, querendo poder e liderança. O Capitão Gancho estava morto, Malévola ainda sobrevoava os destroços chamuscados, Úrsula afundou todos os navios de refugiados e a Rainha Má continuava envenenando a terra. Os filhos sobreviventes destes eram caçados como forma de retaliação, sem ressalvas ou misericórdia. Do reino restou cinzas, e uma miséria de portais multiversais foram abertos para aqueles que conseguissem correr o suficiente. Espalhados por diferentes mundos e desvendando novas lendas, aqueles que sobreviveram se reencontraram numa cidadezinha misteriosa do Maine. Regina Mills nunca havia se sentido tão perto novamente de seu lado mais sombrio, e Úrsula, Malévola e Killian Jones estavam se espreitando por esse medo igualmente. Ao mesmo tempo em que os vilões de Storybrooke se afundavam em pesadelos, os guerreiros das cinzas de Auradon estavam começando suas próprias retaliações.
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