Reclusa em sua casa, a artista de sucesso Yeh Shuhua agora vive longe das exposições. Tudo o que lhe restou foi o dinheiro, a admiração e o ódio de alguns que a admiravam demais para admitir. Sem filhos e herdeiros, ela vive sozinha. E apesar do talento ser eterno, ninguém é capaz de entender a melancolia que cerca a pintora. Pela primeira e última vez, em um diário velho, Shuhua relata de uma só vez os acontecimentos que desencadearam as emoções mais intensas de sua vida: da dor ao ódio, a gaiola e a liberdade. A importância do primeiro amor, e a falta dele.