Sakura Senju é uma garota tímida, excêntrica e sonhadora, que cresceu isolada em seu próprio mundo, conservando sua inocência diante das coisas do amor. Tudo muda quando Madara Uchiha, um garoto ladrão de ameixas e de beijos, vem morar na casa da tia Mikoto. Com ele, a garota conhece um sentimento chamado paixão e fica eufórica ao ser finalmente correspondida. Contudo, Madara desaparece, deixando-a desiludida. Ela aparentemente tinha superado isso e seguido em frente, ou assim pensava, até encontrá-lo dez anos depois, em um elevador, e se apaixonar de novo pelo homem que não sabia que conhecia. Será que uma mulher e um homem são influenciados por uma paixão de infância? Pequenos detalhes vividos quando crianças significaram tanto? O tempo passa, ela pensa que ele esqueceu tudo, então vem a encará-lo como um amigo e respeitar como o orientador no laboratório onde trabalha. Entretanto, a admiração genuína vira novamente um amor platônico aparentemente unilateral, até que Madara dá alguns sinais de que poderia estar interessado nela. Sakura acha que tudo pode ser sua imaginação fértil lhe pregando peças, então reprime o que sente por ele. Entretanto, se desespera quando Madara anuncia que vai embora da Universidade, que voltará para sua terra no interior. Sakura toma uma decisão precipitada e resolve se declarar. Infelizmente, a resposta a deixa arrasada. Ela não sabia que Madara também tinha uma paixão não correspondida por outra pessoa. A moça é forçada a seguir em frente com o coração partido até que certo dia Madara, após meses de sua viagem, aparece na universidade. Com o ego ferido, a Senju finge não estar abalada e consegue manter a pose. Apesar de tudo, ela tem certeza de que seu orgulho não resistirá a um final de semana na casa dele. Por que Madara insistiu em sua presença? Queria a humilhar ainda mais?