"O tempo é um rio que corre..." Tempo, o indecifrável e incontrolável. A parte bonita da vida que vai, mas não volta. O sôfrego que aflige memórias, o riso que inunda sonhos. Tempo, o abominável amigo que nunca nos deixa. Violeta Camargo achava ter perdido todo o tempo que a restava, com duas filhas e uma viuvez inesperada, se viu sentenciada aos longos dias que ainda a assombravam. Eugênio Barbosa esbanjava tempo, contudo, a solidão o trazia a realidade de forma abrupta e percebera - dolorosamente - que os dias corriam frenéticos sem proveito algum. Duas ampulhetas distintas que ainda possuem muito Tempo Para Viver.
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