Eram bem comuns naquela cidade umas histórias estranhas de acontecimentos mágicos. Comum de um jeito que quase todo mundo conhecia alguém que conhecia alguém envolvido em alguma delas. Existia um respeito geral por cada um dos causos, por cada uma das entidades, mesmo que fossem contos passados de vô pra pai, de pai pra filho, sem ninguém saber de onde vinha o começo. Nunca tinham presenciado esses acontecimentos de uma maneira que se tornassem fatos consumados. Nunca, até a tarde daquele mês de maio.